quinta-feira, 19 de novembro de 2009


E ele dizia para si mesmo:

‘tenho fome de vontade, de amor, tenho fome de te ter, tenho vontade de te pegar nos braços e correr por ai’.

Coisas que ele jamais pensara. Coisas que ele jamais imaginara sentir.

Ele era sem coração e assim era sua natureza.

Mas ele notara um coração brotando ali, crescendo algo dentro dele, que ele não tinha ideia de como chamar.

Ele não sabia sentir aquilo, não sabia como lidar.

E ele tinha medo.

E do medo brotava insegurança.

E ele tinha medo.

E ele não sabia controlar seu amor.

Olhava-a com os olhos de quem ama. Olhava-a com os olhos de quem quer amar.

Mas faltava-lhe coragem para falar.

E agir.

Um comentário:

Felipe disse...

Fiquei com vontade de te dar um abraço e roubar seu café .__.'

Esse negócio ai brotando é uma erva daninha. Fala pra ele por veneno, jogar sal e mandar o cachorro mijar em cima, que param todas essas palhaçadas de coisas querendo 'nascer no peito'.

hunf.
Estou travado até pra escrever comentários, mas passo aqui todos os dias de manhã, dona Cristina.
então, um beijo =)