Existe um quadro de acontecimentos aleatórios e ao mesmo tempo complementares rodando o globo.
A Copa do Mundo institui um sentimento de nacionalismo e/ou patriotismo em (quase) todo cidadão, não só brasileiro como de todo o mundo. Querendo ou não, o futebol ocupa a cabeça, “deixando de lado” as preocupações. Crises e eleições parecem menores diante da grandiosidade do Evento.
Mas o que eu, Cristina, 19 anos, brasileira qual não dá tanta importância ao futebol, que nunca votou em um presidente e busca crescer em um mundo competitivo e concorrido, acho de tudo isso? Onde eu estou nesse labirinto de acontecimentos?
Para um lado eu vejo promessas de um país melhor, para outro vejo investimentos exacerbados em futebol e ao mesmo tempo vejo o bloco global de mais desenvolvimento econômico em crise, justamente no setor financeiro. Em alguns momentos, vejo nisso tudo uma grande contradição e a Copa no meio, como um certo placebo para todos esses problemas.
A Copa não vai resolver problemas econômicos, de saúdo ou educação, não vai fazer o povo lutar por seus direitos e nem fazer com que eles cumpram seus deveres como se deve. No entanto, para um povo que se vê rodeado de problemas durante sua vida, ter um motivo de orgulho para seu país, talvez seja bom.
Eu, particularmente, quero que o Brasil alcance um prêmio maior que apenas a taça, quero que ele cresça, sem bases que fiquem na promessa, mas que passem para a ação, para que eu, Cristina, 19 anos, brasileira que não dá tanta importância ao futebol, que nunca votou em um presidente, viva e cresça em um mundo um pouco menos maniqueísta (no sentido de tantas disparidades que existem).
Ah, escrevi esse texto com o tema do título, em uma entrevista de emprego, algum tempo atrás. Dessas ideias que surgem do nada e tomam forma em 5 minutos.
Ah, escrevi esse texto com o tema do título, em uma entrevista de emprego, algum tempo atrás. Dessas ideias que surgem do nada e tomam forma em 5 minutos.