sábado, 20 de fevereiro de 2010

Forrest Gump Girl


Às vezes eu sei que não tenho muita noção das coisas que eu faço, porque me arrependo muito fácil e quero desistir de última hora. Me arrepender assim né, em termos, não de ter feito, mas de ter sido naquele momento, daquela maneira.
Sou assim, mexo muito no cabelo quando estou nervosa, mordo minha boca por dentro até ela ficar dolorida, mordo o dedo até ficar com a marca dos meus dentes. Sou meio compulsiva e ansiosa. Preciso de um café pra me acalmar da vida, pra dar um tempo de tudo. Sentar na sacada com um papel, uma caneta e uma caneca grande e fumegante de café.
Mas também sou calma. Não gosto de brigar, muito menos de cabeça quente, ouço tudo sempre, pra depois falar, dar minha opinião e tentar resolver. Tudo para ser melhor? Não sei, talvez.
Deixei de ser tão chorona, passei a levar a frieza como uma virtude, não como um defeito. Quanto mais fria, menos me machuco. Talvez seja assim, ou talvez minha cabeça tenha feito assim. Sou daquelas do partido 'sempre digo que não vou mas não consigo evitar, sou assim, tem coisas que a gente não escolhe' e eu não escolhi ser assim. Não quero ligar, mas acabo mandando mensagem, procurando de alguma forma me fazer presente onde não devo. Talvez eu deva parar de ser assim.
Sou como uma bomba-relógio, explodindo e implodindo, explodindo e implodindo.
De todas as moscas que eu já engoli na minha vida, todas as mágoas em formas de bichos que digeri, hoje nada restou, disso eu sei.
Já me deixei ser pisada e das marcas nas minhas costas, aprendi a caminhar conforme as pegadas.
Às vezes eu me canso de andar, quero parar e esquecer do mundo, esquecer que existe alguém além de mim, esquecer que eu quero alguém além de mim.
Mas sei que não dá e tento lidar isso da melhor maneira possível.
Enfim, ninguém é perfeito né?!


E sei lá, Vai Ver é Assim Mesmo...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Sabe, eu fico pensando muito na vida, de uma forma bem ampla na verdade.
E acho que a melhor e maior conclusão que eu já cheguei sobre ela é que nós, não temos nenhum poder, absolutamente nada.
Vivemos tentando controlar o curto espaço que temos, nós mesmos. Nossas atitudes e suas consequências são tão pequenos se comparados com todo o quadro da vida.
A gente tenta manipular todo tipo de coisa pra tentar ter esse (pseudo) controle das coisas e no fim nos esquecemos que não podemos controlar nada, apenas sentar e esperar.
Um livro que me fez pensar muito nisso foi o Intermitências da Morte, do escritor português José Saramago. É um livro difícil pelo modo que é escrito, característico do Saramago mesmo, longos (digo, longos mesmo, de páginas e mais páginas) parágrafos. O tema do livro é basicamente que a Morte para de matar e as pessoas por mais doentes e machucadas que estejam, não morrem. Ai eu fico pensando, é egoísmo demais querer driblar a morte, porque por mais dolorosa que ela seja, é melhor que qualquer sofrimento. Isso eu não tenho dúvida alguma. 
É por isso que eu não quero tentar ter controle sobre nada, não quero tentar mudar as coisas do que elas deveriam ser. Não quero mudar o mundo e não quero ter um herói. Porque ser herói é algo tão artificial, é fazer com que as pessoas esperem milagres de você. Esperar um heróis é desistir de viver e sentar enquanto alguém luta por você. Nada de mundo mais justo, nada de mundo menos cruel. É natural do homem ser assim, existir o bom e existir o ruim, o mais ou menos ou o que não está nem ai pra nada. Mas não acho que exista alguém completamente bondoso ou alguém completamente mau, existe um pouco dos dois dentro de si.
Também não acredito que o homem deva ser bom por uma força maior, um deus ou algo assim. Pra mim isso não é escolha, não é natural, é imposto, é medo. Simplesmente assim, medo. E medo por medo, eu o teria, de não ter escolhas.


"pecado é não viver a vida"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010



(O lado negro é o Yin e o branco o Yang; o pequeno círculo branco no lado negro significa que o Yin possui o Yang e, o círculo que o lado branco possui significa que Yang possui Yin)


Essa coisa de antítese de mim mesma,
de complementar o oposto.
Tudo isso faz muito sentido.
Inclusive o início ser o fim de tudo
e o fim ser o início,
num ciclo infinito.
Opostos que se atraem
e que se tornam um só.
Acreditar que tudo é único é muito egoísmo.
Acredito sim na dualidade.
Bem e mal,
escuridão e luz,
positivo e negativo.
Mas também acredito que um complementa o outro
e nenhum é nada sem seu oposto.
Nada é neutro.


Nada é nada.


Nada.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010




E meu coração também...

sábado, 13 de fevereiro de 2010


É Cook, eu sei como você se sente...
Quando você mergulha de cabeça,
enquanto os outros estão ali molhando os pés.
E nada é suficiente pra suprir sua necessidade
de sentir a falta de ar nos pulmões.
É Cook, você não é tão vilão assim.
E sim, você ama, apesar de tudo.
É Cook, estamos todos muito fodidos.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um outro dia,
um outro lugar quem sabe.
Já não sei o que é melhor pra mim.
Já não sei o que me faz bem,
ou só me machuca.
Mas isso não me importa mais.
É tarde pra diferenciar essas coisas.
Agora é só seguir por essa rua sem saída,
tentar encontrar uma passagem que seja.
De fazer olhar e realmente ver.
Olhar e sentir.
Sentir realmente.
O que eu sei que é.
Que já foi um dia,
ou será que é o que eu espero.
Espero.
Me sento?

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Desde o momento que você decide deixar de se importar,
no melhor sentido da palavra,
significa que você deu um passo em direção ao que você precisa.
Mesmo que em termos isso te mate por dentro,
te liberta também.
Mesmo que outra pessoa tente ser você, ou você outro alguém,
sua essência fica e constrói seu caráter,
pura e simplesmente assim.
Temos a impressão que precisamos ser perfeitos para tudo.
Mas a perfeição é um saco
e ninguém tem paciência pra isso, ninguém quer ser perfeito.
Tudo é pura fantasia, puro photoshop,
pra criar a perfeição que já não vende mais nada.
Um passo e você já não está mais no mesmo lugar.
Um sorriso ainda basta pra você jogar seu mundo pelos ares?
Dane-se o que você sente, desde que tenha esse sorriso, certo?
É assim que é.
Se deixa de lado e coloca alguém no seu lugar.
É a única coisa que se pode fazer nessa situação.
Desista de negar para si,
o que seus olhos sentem.
Eles você não engana.
Só você mesmo.




Choose life.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010





Eu só queria esquecer do mundo...
E deixar ele esquecer um pouquinho de mim.
Tão difícil assim?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Assim sendo, fecho os olhos para o mundo e tento sonhar...
No meu infinito de antíteses,
nas minhas próprias contradições
e na força do que eu quero.


Desculpa, agora eu entendi.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010







My heart is an empty room.