sexta-feira, 30 de abril de 2010



Entre indas e vindas,
de um beco sem saída,
formado por cimento e silêncio,
concreto e inquebrável.
Entre os gritos mudos,
alheios a todo o barulho do mundo.
Infinito e impagável em sua multidão anônima.
Você vem e vai, vai e vem.
Nunca para nem nunca fica.
Quem sabe tente fugir, quem sabe quando vai voltar.
Quem vai estar aqui pra sorrir por você.
Porque o espaço aberto, vagamente se fecha,
ao olhar para trás e pensar que se escapou.

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