sábado, 8 de maio de 2010
E assim me derroto com a minha própria vitória.
Uma certeza de sorriso que não quer se entregar.
E ver a felicidade em olhos alheios como se fossem tão meus.
E perceber que se sente bem sem se sentir, só por ser.
E perceber que se o sonho acordar, você não vai conviver.
Uma vez e ponto. Não mais há dois.
As reticências não mais te pertencem.
E você vive em aspas eternas.
As noites que você vê cenas se repetirem,
na cabeça e bem diante dos seus olhos.
E sabe que o espaço com o seu nome,
já se transformou em cicatriz.
E sabe que para ser feliz, terá que esperar que o seu cicatrize.
E você continua vivendo sob grandes aspas,
que te dizem que tudo que você sonha,
é apenas um sonho e só isso.
Apenas mais um sonho.
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