Eu andei por tanto tempo que cansei.
Minhas pernas doíam e meu rosto suava.
Eu andava e andava. E não parava.
Nunca parei. Um só segundo.
Nunca.
E nunca soube bem a direção.
Sempre atirei dados pra chegar ao caminho.
Certo, errado. Nunca soube ao certo o que era certo.
Sempre que me sentei,
foi com um copo de café meio frio no colo, olhando os círculos em sua borda.
Sempre sempre cuspi para o alto e não vi cair na minha cabeça.
Nunca soube a direção.
Nem nunca tive certeza.
Verde ou vermelho, eis a decisão.
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