quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Talvez.

Talvez eu pare no bar. Peça uma dose maior de sadismo dessa vez.
Peça até uma garrafa pra levar pra casa e fazer você beber comigo.

Nota: Imagino a bebida Sadismo como um conhaque, só que mais amargo. E um pouco doce também.

Talvez eu passe na sua casa, te ligue lá de baixo e diga pra você vir comigo.
Caminho pela rua uns dois passos mais atrás que você. Até você me pedir pra te acompanhar direito.
Talvez eu te chame pra subir no meu apartamento.
Talvez eu faça um bom jantar pra você, te dê uma taça de vinho meio cheia, só pra você achar que eu tenho classe. Não tenho classe nenhuma.
Talvez eu coloque uma música de fundo. Talvez seja um blues, talvez seja algo de rock clássico. Não sei ainda.
Talvez eu diga para se sentir a vontade, tirar os sapatos. Talvez você tire, talvez não.
E ao invés do sofá, talvez a gente se sente no tapete, olhando para o nada, contemplando o acaso.
Talvez eu coloque o Renato pra cantar um pouco.

“Quero que saibas que me lembro, queria até que pudesses me ver, és, parte ainda do que me faz forte, pra ser honesto, só um pouquinho infeliz...”

Talvez eu te diga para esquecer todos os problemas por uma noite apenas, pra deixar eu te fazer esquecê-los.
Talvez eu te beije meio sem jeito, sem saber sua reação.
Talvez eu pegue sua mão por simplesmente assim fazê-lo.



Talvez eu não faça nada.
Talvez compre uma cerveja e me sente, sem você.
Talvez eu não faça nada."

Um comentário:

the taste of ink disse...

eu tinha lido no fotolog e por incrível que pareça eu tava ouvindo a música do Zander na hora.

Vamos nos embriagar de Sadismo,
saúde!