(Petermalvado e Teorias de Viver...We are the Fucking Dreamers!)
Perto do Bar Brahma tem um boteco. Parei entre os dois e tentei escolher. Escolhi o boteco. Me sentei e pedi uma Skol, só para fortalecer minha escolhar, que a Brahma se foda, ela e seu bar pra empresários e estudantes de história que se acham intelectuais o suficiente para discutir pontos da atualidade tomando um chopp importado e ouvindo jazz.
Esperei o Peter chegar, ele demorava uma hora a mais que eu pra sair Teste de Paciência Remunerado dele.
Fiquei ali olhando as pessoas que estavam sentadas pelo boteco. Um velho com os dedos cheios de cascas e feridas, o velho do Centro. Nada mais combina tanto com o lugar. Na verdade todos ali combinam com o Centro. Velhos, cansados, sujos e de almas perdidas. Eu não sou velha, mas estou cansada e suja. Suja de mim até as orelhas.
Vi Peter atravessando a rua. Não precisou de cinco segundos entre o olhado do Bar com o do Boteco. Foi entrando no segundo, me viu na mesa do fundo e se sentou.
Pedi mais um copo pro tiozinho meio zonzo atrás do balcão, terça-feira e pra ele os dias não fazem diferença. Na real, nem pra mim. E aposto que nem pro Peter.
“E ai Teorias, como foi o trampo hoje?” acho que só olhei pra responder... Teste de Paciência Remunerado lembra? Apelido novo...
Uma cerveja, duas cervejas.
Mas minha vontade é de Conhaque. Sempre. Sempre ele.
Alguns pequenos Sonhos planejados nas palavras e nos comentários privados, vontade de cobrar o tio Jack por um deles. De ter tudo no papel, pra quem quiser ler.
“Sonhar não custa nada né Dreamer?” porque enquanto for de graça, foda-se, não importa o preço que eu pagar.
“Estou vazando daqui Pribo, não suporto mais me sentir menos cinza que os prédios, não suporto mais o Teste de Paciência Remunerado! O foda é que eu gosto de andar por aqui, pensar Funerais. Imaginar que muito do que eu sinto, isso aqui viveu”
Peter só me ouve. Mesmo sem saber, ele sabe. Ele é tipo eu.
E ele também sonha. Mesmo isso custando caro, ele liga o foda-se. Ele, o Fah, o Guinas, o Danones... Todos eles.
Não é a toa que nós viemos depois de tudo. E nos juntamos assim.
Não resisto e peço um Conhaque, puro, sem gelo, sem limão e muito menos mel.
O Peter me acompanha.
É sempre o conhaque.
O conhaque e os sonhos, nenhum dos dois diluído.
E assim o Centro me devora.
2 comentários:
a cara do Sr Malvado o boteco poxa, ele nem pararia pra escolher eu acho rs
Cris, co-nha-que NÃO!
ISAISHAHISIUHAIUHSUIHAUIHSAUSI
Eu tenho algo pra escrever tipo isso, umas brisas guardadas na gaveta de meias que mistura um pouco de cada um maldito dreamer HAHAH a minha visão dos dreamers, claro. Em breve, quem sabe
e eu sou ciumento, para de postar fotos do Rodrigo aqui
UIEHIUHUIEHUIHEUHEE brinquei irbã
♥
UHASOIUHASIUHIAUSHIUASHIUHAS
nem eu, eu acho...sem saco pra ver terninhos e gravatas por ai...
É Irbão, você sabe, você viu...conhaque não me faz bem HAHAHAHHAHAHAHAHA
Quero lê-los...pode me mandar por email, eu deixo!
Eu posto uma sua especialmente, depois
♥
*-*
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