Nada corresponde à sensação de ter nos braços
Não muda, não vai mudar nunca
Disso eu tenho certeza.
Me joga pra cima, nos ares
Eu caio em câmera lenta.
Me retraio, me contraio
Me torno mais eu,
Me mudo de novo.
Todas as respostas somem
E já não há nem palavras.
Depois, antes, durante
Ínicio, meio, continua.
Transparece, transparente.
E já não vejo nada.
Já não ouço.
Sinto. Tudo. Sempre. Sinto.
Balança as cordas.
Acorda.
Acordes.
E já é silêncio novamente.
Visões turvas, escuras.
Um clarão, uma luz.
E acaba.
2 comentários:
E estamos todos muito perdidos.
=)
boa sorte.
amei isso :)
huhuh
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