quinta-feira, 24 de setembro de 2009



Nada corresponde à sensação de ter nos braços

Não muda, não vai mudar nunca

Disso eu tenho certeza.

Me joga pra cima, nos ares

Eu caio em câmera lenta.

Me retraio, me contraio

Me torno mais eu,

Me mudo de novo.

Todas as respostas somem

E já não há nem palavras.

Depois, antes, durante

Ínicio, meio, continua.

Transparece, transparente.

E já não vejo nada.

Já não ouço.

Sinto. Tudo. Sempre. Sinto.

Balança as cordas.

Acorda.

Acordes.

E já é silêncio novamente.

Visões turvas, escuras.

Um clarão, uma luz.

E acaba.

2 comentários:

Felipe disse...

E estamos todos muito perdidos.

=)
boa sorte.

Bruna. disse...

amei isso :)
huhuh