São Paulo, 17 de janeiro de 2010
Olá você.
algo que mostrasse tudo que eu ainda preciso falar,
te explicar e mostrar.
Algo que eu nunca tenha dito, não com palavras.
E deixar você sem saber o que me responder.
E provar o que eu tenho tanto te falar sem falar.
Não finjo, não minto.
Meus olhos não escondem a sinceridade do meu pensamento.
E o medo do adeus se dispõe com o medo do nunca mais.
Eu queria esquecer, pedi pra esquecer.
E ainda estou aqui.
Palavras no papel, que não existe.
Cartas jogadas embaixo da cama em uma tentativa de esquecer.
As noites mal dormidas só pensando e remoendo.
Isso é loucura e isso é fato.
Selecionou tudo e deletou. Do computador e da memória.
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