domingo, 3 de janeiro de 2010

Às vezes você para e pensa no que é solidão,
pensa e repensa e não dá pra chegar em conclusão nenhuma, 
tudo que se conclui, tem dois lados, nem sempre positivos ou negativos,
o que também é relativo.
Sentar em uma praça vazia e deixar sua mente viajar sem esforço,
é solidão e é remédio, ainda que placebo.
Ficar horas sozinho em casa, ouvindo música no último volume,
é solidão e é terapia, ainda que vazia.
Você sossega, alheio à vida, para não pensar em nada e se sente bem,
ainda que solitário.
É bom e é ruim.
É ruim e bom.
Você tem que estar apto à solidão.
Eu estou. Eu sempre vou estar.
Agora eu preciso estar.

Um comentário:

Felipe disse...

A solidão atrai e assusta as mentes pensantes com uma facilidade absurda.
Aquela coisa de ter que se enfrentar.
Enfim,
Sentar numa praça vazia, som no último volume, álcool em demasia, farinha, antidepressivos, cada um usa a droga que quer, né?

No fim, queremos todos um tiquinho de prazer pra nos distrair e torcemos com força pra que o preço disso não seja tão caro.