Você me conhece. Sabe recobrar todos os meus sentidos. Mesmo quando eu acho que não tenho ideia do que estou fazendo. O pulso a milhão, me ajuda a entender que preciso reduzir o ritmo sem criar expectativas. Mas você também sabe que na medida que pulsa forte e reanima, me acalma e me deixa em paz. É, vai entender.
Você sabe que tudo não passa de um teste, certo? Um teste que dura a vida toda. Suor, calafrios, lágrimas. É tudo parte desse teste que nos mata pouco a pouco.
E você pensa (e como pensa viu?!), coloca tudo em contas, mas nunca abre mão do mecanismo, do artificial.
Tenho vontade de sair correndo, feito sangue pelas veias e te sacudir e te mostrar como é ser real. Como é ser dor, ser pecado, ser mortal. Não ter limites de velocidade, não ter engrenagens e ser apenas livre.
Ai, você para e pensa ‘que loucura é essa?’, assim sou eu. Eu não sei mudar. E sei que você sabe que eu não sei. E não quero saber. E sabe porquê? Porque não ter limites me faz viver (sim, do mesmo jeito que me mata).
Hoje eu sou assim, mas não estou. Estar é um pouco efêmero.
Eu sou (eterno).
Enquanto pulsar minha última gota.
Your H.
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